quarta-feira, 18 de abril de 2012

AS FORMANDAS FALAM...

"Querida Ir. Elizabeth, quantas saudades nos deixou, quantos ensinamentos...
Que exemplo de santidade, mortificações e sacrifícios escondidos.
Mulher de convicção, que tudo deixou para seguir Jesus.

Quanto pude aprender com você, minha cara Ir. Betinha!
A alegria mesmo nas dificuldades, a experiência de vida, mulher que sempre batalhou em busca de seus sonhos. E o maior venceu: ser Religiosa.
E agora, aos 85 anos, nos deixa com todas as saudosas lembranças e ensinamentos edificantes.
Você sempre nos dizia: "Tenham a coragem de deixar tudo por tudo" e também nos ensinava a rezar em todos os momentos, para estarmos em constante oração.
Viver com uma santa... que graça, meu bom Pai!
E o quanto aprendi e ainda posso tirar deste tempo em que vivemos juntas."

Geise Paula - Postulante



"Irmã Betinha foi uma mulher que soube fazer de sua vida uma constante oração e que nunca deixou de estar na presença do Senhor. No tempo em que convivi com ela, pude aprender o verdadeiro significado da frase: "Em tudo amar e servir". Com ela, também aprendi que o amor verdadeiro é aquele que é dado sem olhar a quem; e que todo ser humano deve ser amado, valorizado e respeitado.
Não tenho dúvidas de que hoje, ao lado de Deus, ela intercede por todos nós. Ela se foi deixando saudades...
Saudades de sua presença silenciosa, mas constante;
De suas poucas e simples palavras, mas completamente sábias;
Dos conselhos que a cada oportunidade, ela me dava;
Das histórias de sua vida e de sua vocação que fazia questão de contar e recontar sem que nos cansássemos de ouvir, pelo entusiasmo que ela sabia colocar nas palavras."

Jéssica Aparecida - Postulante


"Palavras não teriam fim para definir a Ir. Betinha, só o que me resta é dizer que os dois meses que convivi com ela, foram suficientes para criar uma perfeita atmosfera de amor, carinho, admiração e respeito.
Sentirei falta do sorriso sincero como o de uma criança que ela tinha; de comparar o tamanho das nossas mãos; de cantar com ela a caminho para sua aula de braile; de ficar olhando como ela colocava a mesa com tanto carinho; de ouvi-la dizendo "Me dá o pé meu louro"; de ver a alegria que ela sentia quando tirava nota 10 na lição de casa; de ler para ela antes das caminhadas; e do costumeiro abraço de bom dia... Enfim da presença que alegrava e acalmava o coração.
A tristeza da saudade sempre vai existir, mas eu sei que quando alguém que amamos vai para junto do Pai, são como as folhas, que no outono caem, não porque querem, mas porque é chegada a hora. Ela passou, cumpriu sua missão e se foi, mas como disse um sábio homem: “NÃO MORRERÁ JÁMAIS QUEM SOUBE AMAR”. Ela soube... e como soube!"

Geisica Maíra - Aspirante

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